domingo, 31 de outubro de 2010

Cosquinha

Adoro fazer cosquinha nos meus filhos. Gostoso pegá-los de jeito, riso farto. Principalmente quando começam a pegar no meu pé. A Debora é magrinha, fácil de imobilizar. Nem preciso fazer cosquinha. Basta ameaçar que ela já ri e se encolhe toda. Daniel é mais forte, tem que pegar de jeito.

Cosquinha é para momentos especiais. Se fizer constantemente fica insosso, o riso como motivo principal. O carinho, a malandragem, a brincadeira é tem que prevalecer. Tem vezes que estou com muito sono e a Debora insiste em ficar na nossa cama. “No meio dos dois”, ela brinca. É a hora em que acontecem as brincadeiras, gozações de ambas as partes. A cosquinha nela (e ela em mim) é uma destas brincadeiras. Há todo um contexto para se encaixar.

“Nig-nig”, é assim que chamamos cosquinha lá em casa. Como muitos outros termos inventados, não faço idéia de como surgiu. Só sei que, se não foi a Debora, foi a Cida quem inventou. Haja imaginação das duas para escolher nomes nada-a-ver que se encaixam perfeitamente. Melhor que o nome, só o riso e alegria causado quando o colocamos em ação.

Nenhum comentário:

Postar um comentário